INSPETOR RAMIREZ - Eu me esqueci como faz pra escrever aqui em cima.

Minhas aventuras e gozações no departamento de polícia de Curitiba.

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sábado, agosto 02, 2003
 
Hoje de manhã deixaram um nenê na porta da delegacia.
Ele era pequeno e não sabia falar. Não sei porque.
Eu achei ele, então ele era meu.
Daí eu dei o Tumor pro Gonzalez.
Só que o bebê não cheirava drogas, então eu tive que ensiná-lo.
O chefe disse que não.
Daí eu ensinei pra ele como se usa arma.
Ele não conseguiu.
Daí eu fui até o carro e vi que tinha um cheiro estranho dentro dele.
Algum bandido deve ter feito um pum ali dentro.
Daí eu tive que lavar o ar do carro.
Eu achei um monte de coisa antiga lá dentro.
Tinha um pacote de fandangos em edição comemorativa da copa de 70, com o pelé desenhado. Eu comi.
Tinha o ingresso que eu tinha comprado pra ver o primeiro filme do Charles Bronson, que tava passando lá na estação. Eu fui ver se ainda dava pra ir. Só que eu acabei não fondo.
Eu também achei um LP do Frank Sinatra, aquele que ele canta "what a wonderful woooooooorld..."
Daí eu fui embora.

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quarta-feira, julho 30, 2003
 
Hoje de tarde eu saí pra passear com Tumor, o cachorro policial da delegacia.
Foi bem legal, porque o Tumor é grande e as pessoas tem medo.
Na verdade ele não morde, ele só cheira drogas. Mas eu digo pras pessoas que ele morde, porque é mais gozado.
Daí eu vi uma mulher saindo de um prédio com um cachorro bem pequeno. Eu acho que a raça dele era púdou.
Só que o Tumor não percebeu. Mas eu queria que ele visse.
Daí eu peguei a cabeça dele e virei na direção do púdou. Eu apontei pro púdou e disse: "Tumor, olha lá o nenê."
Daí o Tumor ficou brabo e começou a latir.
O púdou começou a latir também.
Eu fiquei com medo.
A mulher do púdou ficou com medo também.
Eu acho que o púdou estava drogado, por isso que o Tumor latiu.
Só que como eu tava com medo do púdou, eu não fui investigar.
Daí, eu e o Tumor fomos embora.

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Hoje de manhã eu tentei fazer o prédio da delegacia entrar em dobra.
Quase pegou fogo.
Daí o chefe disse que não.

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segunda-feira, julho 28, 2003
 
Hoje de tarde chegou aqui na delegacia o novo cão policial que a gente vai usar pra perseguir os bandidos e morder eles.
O nome do cão é Tumor.
Fui eu quem dei.
Daí eu alimentei ele com bastante fandangos e cerveja.
O Gonzales disse que não era pra mim fazer isso, mas eu fiz mesmo assim.
Eu não tô nem aí.
Daí o Tumor ficou todo gozado. Parecia que tinha uma anomalia nele.
Eu mandei o Gonzales levar ele até o cachorrologista, pra curar o Tumor.
Quando o Gonzales tinha levado ele pra lá, o chefe viu que o Tumor não estava mais na delegacia e me mandou achar ele.
Daí eu disse que o Gonzales levou o Tumor pra casa pra assar ele e dar pra família toda comer. Porque o Gonzales é meio subdesenvolvido, então ele tem que fazer isso.
Depois eu perguntei pro chefe se o Tumor ia ser um cão tipo o Rim-Dim-Dim.
Ele disse que o Tumor serve só pra cheirar drogas.
Ou seja, o Tumor usa drogas. Automaticamente.
Tomara que o Gonzales coma ele mesmo.


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Hoje de manhã eu tava assistindo o canal Discóveny. Tava passando um documentário sobre os animais da floresta.
Daí eu dormi e sonhei que existia um bicho novo. O nome dele era girolim.
Ele era bem pequeno e peludo, e ficava rodando.
Daí eu me lembrei que aqui em Curitiba tem um ônibus chamado Palotinos.
Daí eu comecei a rir e acordei. Foi psicodélico.